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Ômega 3 e cognição

O ômega 3 é um tipo de gordura essencial, o que significa que ele não é produzido pelo nosso corpo, por isso precisa ser ingerido através da alimentação.

Dentre as moléculas mais importantes para a saúde mental temos o EPA (ácido eicosapentaenóico) e o DHA (ácido docosahexaenoico).Os ácidos graxos poliinsaturados ômega-3, são componentes das membranas celulares e são importantes para a modulação da sua fluidez, além de participar da modulação das respostas inflamatórias.

O termo ômega 3 se refere à uma família com 11 tipos diferentes de ácidos graxos poliinsaturados (gorduras com ligações duplas entre os carbonos), sendo os principais para nossa saúde o ALA (ácido alfa-linoleico), o EPA (ácido eicosa pentanóico) e o DHA (ácido docosa hexanóico)

O ALA  é o tipo mais comum encontrado em nossa dieta, frequente em vegetais como couve, espinafre, soja, chia, linhaça, abacate etc . Ele precisa ser convertido em EPA ou DHA antes de ser utilizado para outra função que não seja a geração de energia para o corpo. No entanto, esse processo de conversão é muito insignificante nos humanos. Quando ele não é convertido, simplesmente é utilizado como fonte de energia, assim como as outras gorduras.

O EPA é utilizado para produzir moléculas de sinalização que desempenham diversos papéis fisiológicos no organismo, e atua principalmente na modulação da inflamação. 

Já o DHA  é um importante componente estrutural das membranas celulares, principalmente nas células do sistema nervoso central. É fundamental para o desenvolvimento do cérebro na infância e para o bom funcionamento dele na vida adulta. 

Tanto o EPA quanto o DHA estão presentes principalmente em frutos do mar, incluindo peixes gordurosos (sardinha, arenque, crustáceos, salmão selvagem e algas).

Podemos dizer que o EPA e o DHA são os tipos de ômega 3 mais biodisponíveis para o nosso organismo, e cujas funções fisiológicas são muito mais importantes do que o EPA. Por isso, na dificuldade de consumir os alimentos que são fonte destes nutrientes, a suplementação pode ser considerada.

Os ácidos graxos ômega 3 são grandes componentes das membranas neuronais e de grande importância para o desenvolvimento e função cerebral. Baixos níveis de omega 3 no cérebro afetam o sistema dopaminérgico e, quando combinado com determinados polimorfismos, aumenta o risco do desenvolvimento de doenças mentais e transtornos de humor.

Estudos comprovam que algumas doenças como Déficit de atenção, Alzheimer e Demência estão associadas com uma baixa concentração de ômega 3 no organismo, o que pode acontecer tanto em crianças quanto em  idosos.

Por esse e muitos outros motivos devemos nos policiar para consumir diariamente alimentos ricos em ômega 3 tais como sardinha, arenque, salmão selvagem, semente de chia e linhaça, azeite e oleaginosas.